Mais de 70 promotores de Justiça participaram do “Curso de Formação e Aperfeiçoamento do Promotor do Júri”, ministrado pelo procurador de Justiça do Ministério Público de São Paulo (MPSP), Edilson Mougenot Bonfim, nos últimos dias 11 e 12. O evento foi realizado pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf) e pela Associação Paraibana do Ministério Público (APMP).
Além de expor algumas de suas experiências no Tribunal do Júri, no Brasil, e elencar algumas das suas filosofias, o procurador discutiu assuntos como: acusação na tribuna do Júri, exemplos práticos no processo de percepção a evocação, além da produção e da interpretação de provas em diferentes tipos de crimes.
“O curso foi bem organizado. Fiquei extremamente feliz pela receptividade dos colegas que compareceriam maciçamente. Penso que os objetivos foram atendidos. Estou seguro que pude contribuir para a prática de todos que participaram do curso. Eles me levantaram algumas questões. Fizeram um bom número de perguntas que mostraram as peculiaridades do júri regional”, explicou.
A abertura foi realizada, na noite da quinta-feira (11), pelo procurador-geral de Justiça, Bertrand de Araújo Asfora, que parabenizou a APMP pela iniciativa e destacou a atuação dos promotores paraibanos no Tribunal do Júri. “A Paraíba tem na tribuna de Júri os nossos maiores talentos. São promotores e promotoras que se entregam de corpo inteiro”, disse.
O promotor de Justiça e presidente da Associação Paraibana do Ministério Público (APMP), Francisco Bergson, destacou que o curso “superou as expectativas da organização”, além da importância da formação para os promotores presentes no evento. “Nem todos os colegas quando ingressam na função [de promotor do júri], estão devidamente capacitados. Com esse curso, pode-se surgir novos caminhos para esse enfrentamento”, afirmou.